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Minha história

Me formei em medicina na UFF, logo depois fiz residência na UFRJ de clínica médica e depois Endocrinologia também na UFRJ.

 

A residência médica, em especial, foi um período bem desafiador para mim.

Pacientes graves, novas responsabilidades, exaustão física. Fui esquecendo dos pilares básicos da saúde e adoeci.

 

Tive diagnóstico de uma doença autoimune que poderia ocasionar sintomas neurológicos importantes.

 

E depois disso tudo mudou.

Vivi na prática o que falo aqui sobre “você não é um diagnóstico”.

 

A dor e o medo de um diagnóstico/ prognóstico mudaram minha vida profundamente.

Mudaram também a minha forma de ver e praticar a medicina.

 

Passei a entender que por mais complexo e difícil pareça uma doença se olhamos com presença a atenção para a “história daquela pessoa em especial” encontraremos muitas respostas.

 

Que se investirmos na saúde, muitas vezes os sintomas ficam sem espaço e desaparecem.

 

Tive que flexibilizar muito a minha forma de pensar pois não foi em guidelines que encontrei alívio para tudo aquilo que me incomodava.

 

Bem já se passaram 7 anos, hoje não faço uso de nenhum medicamento e não tenho nenhum sintoma neurológico. Nesses anos mudei radicalmente minha  alimentação, perdi quase 10kg, investi muito em saúde mental/espiritual.

Me sinto com muito mais saúde e energia do que tinha mesmo antes de tudo acontecer.

 

Mas não se engane. Isso não significa que as cicatrizes não estejam aqui.

Somos nossas cicatrizes, nossas histórias, nossos medos…sim também tenho medo e desafios assim como vc.

Mas descobri que toda dor fica mais leve quando acolhida. A dor guarda um dom.

 

Então hoje escolho abraçar a dor, colorir as cicatrizes e deixar o dom fluir por meio de tudo isso.

 

E é justamente pelo meu Dom ( medicina, cuidado, acolhimento…) que encontro a minha verdadeira cura todos os dias.

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